A arte como forma de vida em Nietzsche




 A arte como forma de vida em Nietzsche

Resumo do Projeto



O artigo irá tratar sobre o grande problema que assola a Alemanha na Modernidade, que é o fato de a arte ter se tornado uma anulação da vida, isto era visto e comentado por vários autores na época que se preocupavam com o rumo que a arte trágica estava tomando. Nietzsche comenta em seu famoso livro “O nascimento da tragédia” sobre a arte vista como uma forma do povo grego interagir em sociedade, pois os mitos e histórias apresentadas tinham como viés de liberdade de expressão sobre os diversos temas que cercavam a pólis grega. Nietzsche foi buscar na antiga Grécia uma melhor forma de explicar a arte como sendo metafísica, pois esta serve como uma forma de transcender o modo comum que vemos o mundo, pois a arte traz consigo sentimentos de alegria, anestesia, calma, tranquilidade, portanto gera um equilíbrio de emoções, onde a pessoa aprecia a bela e verdadeira arte que era tida na Grécia, que fazia o povo se reunir e contemplar esta arte, seja música, peça teatral, escultura ou pintura. No livro destacamos a presença de dois deuses que representam sentimentos, Apolo: onde destacamos os impulsos de ordem, beleza, arte; Dionísio: sendo impulsos de desordem, desrazão, música. Quando estas pulsões entram em harmonia gerando a tragédia, a bela tragédia grega, ocorrendo um equilíbrio entre os dois, que o espectador sente a dor, no entanto a aprecia com alegria, pois sabe que aquilo faz parte de seu cotidiano.







Tema: A Arte como forma de Vida em Nietzsche




Objetivo: Este artigo trata dos impulsos Apolíneos e Dionisíacos, onde destacamos a concepção de arte em Nietzsche onde iremos justificar como se dá a estética da existência.

Introdução

A arte é uma forma de expressão, ao qual o autor exprime suas ideias, críticas, sentimento, emoções, representa à estética ou beleza que há no mundo, sua cultura e as várias etnias. No campo da arte grega era a contemplação da boa música, poema, tragédia feita no palco, beleza da mulher grega, as histórias que o mito tentava explicar o começo das coisas. Onde podemos citar a criação mitológica de dois Deuses: Apolo, onde podemos destacar os impulsos ordem, beleza, razão; e o Dionísio, cujos impulsos ódio, desordem, tragédia, desrazão. Os dois eram apontados no livro O Nascimento da Tragédia, cujo autor Nietzsche explica que há uma junção, uma harmonia entre ambos para acontecer à boa ópera Alemã, ao qual se encontrava em decadência, pois há anos as várias obras de arte não tinham cunho de fazer o bem estar do público e sim o de ganhar dinheiro, acontecendo o que podemos chamar de apresentação banalizada, ridicularizada dos mitos gregos. A arte que tinha viés de liberdade, alegria, felicidade, diversão, a fonte de vida havia se tornado uma coisa que poucos frequentavam, sendo que estes pagavam muito para ver futilidades.
                                                                                              “As artes têm como princípio a necessária
                                                                                              fonte de vida para toda e qualquer obra de
                                                                                              Arte, sendo as duas divindades artísticas
                                                                                              dos gregos: Apolo e Dionísio. São dois
                                                                                              mundos de arte: Apolo é o Gênio transfi-
                                                                                              gurado do principi individuations pelo
                                                                                              qual se pode atingir apenas a libertação,
                                                                                              na aparência; enquanto que, sob a mística
                                                                                              exclamação de júbilo de Dionísio, se
                                                                                              quebra o grilhão da individualidade,                                                                                                          estando livre o caminho que nos leva às                                                                                          mães do ser, ao núcleo mais interno de to-
                                                                                              das as cousas.”(Nietzsche,1948, pg 143).

Problema: De que forma os impulsos Apolíneo e Dionisíaco fundamentam a concepção de arte em Nietzsche e justificam a estética da existência?

Literatura Secundária

1º Artigo - “O Apolíneo e Dionisíaco como manifestações da arte e da vida”
Segundo a proposta defendida neste artigo podemos ressaltar que a vida deve ser vivida segundo os dois impulsos Apolíneo e Dionisíaco, pois um complementa o outro, o primeiro com a aparência, a beleza, harmonia das formas e cores; já o segundo nos lembra da vida, desmedida, morte e dor. Na medida em que os dois se encontram nasce a tragédia, pois gera entre ambos o equilíbrio de todos os sentimentos antagônicos, porém isto se torna para Nietzsche um festival de nuances onde a arte se compromete com a vida tornando-a mais metafísica. Metafísica porque a arte se torna uma realidade que é retratada somente pelo artista que demonstra em seus quadros as belas formas de seus sentimentos, uma não realidade, que é por excelência a mistura dos impulsos, ou seja, os deuses da mitologia Apolo e Dionísio. Depois vemos que Apolo é visto na música com sua harmonia, onde pensamos naquele tipo de música clássica com vários instrumentos cada um na sua ordem, porém também encontramos o Dionísio que faz dela uma experiência onde alcançamos o auge, o êxtase emocional onde podemos nos perder-se nas aventuras que ela nos proporciona. No espetáculo devemos ver os dois impulsos o Apolíneo que tem beleza e harmonia entre os dançarinos; e o Dionisíaco onde encontramos a musica que nos faz vivenciar o espetáculo como se fosse uma história verdadeira, levando-nos ao sonho que se torna algo transcendental, ou seja, acaba sendo uma experiência única na vida.

2º Artigo - “A influência de Schopenhauer na filosofia da arte de Nietzsche em O nascimento da tragédia”
Neste artigo estão presentes dois filósofos Schopenhauer e Nietzsche, que são retratados como complemento, pois Nietzsche foi buscar no livro “O mundo como vontade e representação” uma forma de melhor explicar a arte como sendo metafísica, porque segundo ele a vontade é o que ordena a vida do homem, é essência, é o desejo, é um anseio, é o que o impulsiona para enfrentar os percalços da vida. Schopenhauer diz que a estética da arte nos dá a possibilidade para transcender o modo comum de perceber o mundo, para então nos libertar do desejo, da vontade, e acalmar a dor. O artista vê o objeto que retrata com uma contemplação do belo, da sabedoria, da paz que a imagem irá passar aos seus admiradores.
Para melhor entender a filosofia do livro de Nietzsche é necessário citar os dois impulsos Apolíneo e Dionisíaco. Apolo é luz que faz surgir o mundo através de um caos originário, é a ordem da physis, dá forma a todas as coisas do kosmos, estabelece uma lei, uma medida para as coisas. Dionísio é o caos, da desmedida, fluir da vida, a música, a arte. Este espalha alegria, desperta emoções inconscientes, deixando-o experimentar a harmonia e desarmonia, o prazer e a dor, a vida e a morte. Para os dois filósofos à vontade, o querer é o caos, a contradição, a dor, porém para Schopenhauer a arte é uma negação da vontade, ela age como uma forma de redenção, uma fuga do querer viver, para Nietzsche, a vontade é própria do artista, e nela se dá a salvação do artista, para um mundo de belas formas, sem dor nem sofrimento. Para criar a obra o artista cria um mundo transcendental e realiza por meio de sonho para criar então a bela aparência das formas, onde age no homem artista os dois impulsos, sendo que a forma só adquire o auge da sua harmoniosa beleza no estado da embriaguez, ou seja, o impulso dionisíaco. Após este surgimento da bela aparência tudo volta à sua origem, o homem retorna ao seu estado natural, com cantos e danças, estando de bem com seu corpo. A vida somente é prazerosa quando há arte, pois resulta na satisfação, alegrias, felicidade, desta forma entendemos as histórias gregas, pois somente na origem do mito, por exemplo os deuses do olimpo, é que os gregos fugiam da vida cotidiana que era tédio, para no cair da tarde encontrarem algo para acreditarem e se divertirem para passar o tempo.

3º Artigo - “Nietzsche e Wagner: caminhos e descaminhos na concepção de trágico”
Wagner constatou uma crise cultural Europeia, visando uma reformulação de uma nova arte, pois esta estava em decadência porque visava interesses próprios. E assim entra Nietzsche falando da arte grega como uma forma de representar a vida, o cotidiano do povo grego. Vendo então uma saída para a crise em Wagner, ou seja, na música Wagneriana onde, portanto daria o surgimento da arte trágica.
Para Wagner a arte havia se tornado uma distração para burgueses entediados com a vida, a arte estava atrelada à mercadoria, ou seja, era uma negação da vida, onde o artista a arte estavam sujeitos à objeto de troca, pois os espetáculos não eram uma história, um mito, uma representação do cotidiano, o teatro era apenas uma forma do dono ganhar dinheiro com a distração feita de futilidades, coisas sem valor histórico, uma coisa que não tinha futuro. Com isso Wagner propôs a ideia de haver uma revolução para acontecer o nascimento da tragédia, através do espírito da música, tal como era no principio para os gregos. Dizia que somente com a transformação da sociedade poderia ser a salvação da arte do futuro. A saída para a arte operística, ou seja, arte baseada no lucro, seria uma obra de arte desenvolvida a partir da vida social, a arte grega era uma forma de construção e expressão da comunidade livre, então definindo-a como a arte verdadeira, representava uma alegria de viver, a apreciação da vida, a vontade, o querer, a forma, a vivência cotidiana que o povo grego conduzia a vida. A representação artística era um mito, uma história, porém demonstrava a sociedade não só a vida, mas trazia a emoção dos espectadores, os comovia pois aquele fato era uma coisa vivenciada, e trazia a eles uma liberdade de expressão cotidiana. Depois houve a decadência do estado ateniense com a invasão de outros povos, onde a arte já não era confirmação, mas negação da vida, começando pela arte praticada nas arenas e também pela imposição do padrão cristão cultural dominante. Daí vem a sociedade moderna que visa a ópera, uma encenação com o objetivo de divertir um publico cansado e o lucro dos proprietários das casas de show, transformando os teatros em comércio. Somente com a revolução é que voltaria a arte a ser como afirmação, alegria, felicidade, celebração da vida. No entanto ao ler Schopenhauer, Wagner passa a ter outro tipo de pensamento caracterizado que a arte não é vista com intuito de uma atividade libertadora, mas com cunho de redenção da humanidade, um modo de se redimir pelas coisas que a sociedade moderna nos impõe, corrompendo-nos.
Para Nietzsche a tragédia grega está marcada pela reconciliação e equilíbrio entre os impulsos apolíneo e dionisíaco, ao qual o primeiro está aliado ao conceito de justa medida, beleza, no qual Apolo é o deus que impõe a medida e limites no tempo e no espaço, onde a questão gera a preocupação com a beleza, imprimindo ao kosmos a noção de bela aparência nas coisas; o segundo está atrelado ao desmesurado, à violência, a embriaguez, ao qual Dionísio é o deus da desordem, confusão, desregramento. O princípio dionisíaco está explicitado à noção de sublime não à beleza como o apolíneo. O sublime representa o caráter desmesurado, o desregramento, portanto a estética dionisíaca é o metafísico da arte, onde destacamos a música, aquela onde as regras não tem importância, gerando a negação dos valores passados pelo impulso apolíneo. Na tragédia ocorre a junção dos impulsos formando a arte. No espetáculo o espectador sofre um choque por aceitar sofrimentos com alegria como parte da sua própria vida, aí onde entra a música como uma forma de anestesia, consolação. Este era a mais alta forma de arte, estava no seu auge e atingia o seu objetivo, fazendo com que os espectadores vivenciassem, participassem de forma ativa da encenação como se estivessem possuídos pelos próprios deuses, ou seja, sentiriam na situação em que estavam os gregos ao participarem das apresentações e encenações da tragédia grega.

4º Artigo - “Nietzsche e o renascimento do trágico”
Como podemos definir os conceitos dos deuses apolíneo e dionisíaco?
Apolínio é individuação, que se baseia no conhecimento da medida e consciência de si. Apolo é o brilhante, o resplandecente, o solar; é criar uma proteção contra o escuro, o tenebroso: gerando a proteção pela aparência, ou seja, a bela aparência é a ocultação, tornando a vida mais desejável, encobrindo a tristeza, criando-se assim a ilusão, dando origem individuação. Já Dionísio, em vez de individuação, é uma reconciliação de pessoas umas com as outras, dando origem ao sentimento de unidade, é a escapatória da divisão e se juntar no uno, é a participação da parte à coletividade. O que se apresenta ao impulso apolíneo é medida, a consciência de si, para Dionísio é o contrário, gerando a desmesura, a desmedida; enquanto que o primeiro é a calma, tranquilidade, o segundo é impaciência, desintegração de si, à loucura. Entretanto Nietzsche considera não o antagonismo entre estes dois impulsos e sim a aliança, a reconciliação entre as pulsões, o culto dionisíaco e a arte trágica apolínea, no qual dá origem a tragédia. É importante salientar que o que torna a arte trágica possível é a musica, ou seja, a tragédia nasce do espírito da música, a origem da tragédia é a possessão, a alucinação causada pela música. A música é interpretada por Schopenhauer e Wagner como expressão universal da vontade e essência do mundo, ou seja, não como um querer individual; porem Nietzsche diz-nos que a arte é dionisíaca, desfazendo a individualidade. Somente as pulsões  apolínea e dionisíaca é que abrem o leque para  as questões fundamentais da existência, portanto da vida.
A cultura alemã se encontra em grande decadência, havendo forte preocupação em resolver o problema que afeta a cultura do país, porém isso só poderia ser resolvido a partir dos impulsos que fariam as pessoas analisarem melhor a qual pé estava a arte como prática na vida cotidiana. Então tentaram resolvê-lo por meio da arte trágica que os gregos faziam, para poder desenvolver o espírito da civilização alemã. Nietzsche deposita todas as suas fichas na antiguidade grega, pois ainda reside uma esperança de uma reformulação, purificação do espírito alemão pela música. Somente o resgate ás raízes é que salvará a Alemanha das futilidades que acercam a evolução da arte em si. O que Nietzsche critica a cultura alemã pela despreocupação com o fato da arte que era para os gregos uma representação de vida, na modernidade havia caído em esquecimento, era simplesmente uma preocupação comercial, a arte era para todos, uma coisa ridícula, espetáculo vazio de conteúdo. A vida grega é a única forma de vida verdadeira, onde Nietzsche considera que Wagner é a tentativa sublime do patriota alemão na direção de seu renascimento.

Formulação da proposta de resolução do Problema
A arte e a vida estão interligadas, pois uma depende da outra, ou seja, a vida deve dar destaque a dois impulsos que segundo Nietzsche, em O Nascimento da Tragédia, retoma a Grécia antiga, com seus vários deuses mitológicos onde destacamos Apolo e Dionísio, que se completam pela junção de vários sentimentos como medida e desmedida, razão e desrazão, arte e música que fazem parte da nossa vida, ocorrendo um equilíbrio entre ambos para causar a tragédia, portanto a boa arte, arte verdadeira. Porém o que vemos na modernidade é bem diferente do que era vista no passado pelos gregos, a arte se torna uma troca de valores, uma ridicularização do que era a beleza do artista demonstrando seus sentimentos expressos no quadro, ou os bailarinos dançando e dramatizando o mito, ou até mesmo o cantor na forma de música cantando seus sentimentos, a arte virou uma forma de ganhar dinheiro dos proprietários de casas teatrais, é com isso que Nietzsche entre vários autores se preocupam e expressam em seus livros, critica a que pé está à arte na Alemanha. Os gregos com suas obras demonstravam uma união entre pessoas que se reuniam pela tarde para contemplarem uma boa peça teatral onde podiam ver a tristeza, no entanto com alegria, pois havia entre eles a participação, era uma tragédia como forma de representar o cotidiano da comunidade ateniense para tentar resolver os problemas que acercam a polis, ou seja, a organização da cidade grega. A arte era vista como uma forma de afirmação da vida, pois sem esta ficaria somente o tédio, desde que a vida sempre está à mercê de muitos sentimentos que entristecem e abalam a vida em sociedade, a arte serve para acalmar, anestesiar esta vida cheia de altos e baixos, esta vida cheia de imposições, regras, problema político e social aí é onde a arte, a verdadeira arte entra, como um auxílio a todos sem distinções de rico ou de pobre, age com alegria, como um levante aos oprimidos, um convite a todos para discutirem, criticarem dar as suas opiniões diante os fatos, é uma forma de compartilhar as suas angústias, e felicidades, é uma forma de reunir às pessoas que estão desunidas pelas guerras e pela desigualdade, a arte gera isso uma vontade, um empolgamento, um querer, uma essência de vida, pois esta sem estes impulsos, ou seja, sentimentos não tem sentido, nem valor, a arte é um sopro de vida em nossos corações cansados de ver catástrofes que acontecem em nossos dias, a arte é o ponta pé inicial para a vida, para nós se lançarmos no mundo e não ter medo dos infortúnios que nos assolam.
A mistura dos impulsos Apolíneo de Dionisíaco nos faz experimentar as diferenças entre os sentimentos, na medida em que há um equilíbrio entre os dois para gerar a bela aparência e desmedida, gerando a apresentação artística com musica, por exemplo, na peça de teatro O Lago dos Cisnes, a história se passa o tempo todo como apresentação visual que ao mesmo tempo é acompanhada pela música, suave que gera ao espetáculo uma mistura de harmonia e ilusão, levando o público ao êxtase, os bailarinos leva-nos onde quiserem pela junção dos sentimentos que a cena atrai. Esta troca de nuances que o espetáculo gera é o mais belo desempenho da arte a mais perfeita e enriquecida obra de arte, pois ela faz com que o show, provoque no espectador sentimentos catártico, purificando-nos das impurezas que a sociedade nos impõe ou até mesmo fazendo-nos vivenciar ou aventurar-se como sendo uma história verdadeira, aproveitando ao máximo aquela experiência única de vida. Este sentimento de purificação através da arte é uma forma de esquecer, apagar as coisas ruins que poluem a nossa vida, para nos entregar sem medo a um sentimento puro, terno e belo que é a arte, a arte que se faz pelos impulsos, a troca de energia entre pessoas que se reúnem para contemplar a beleza, a vibração que se dá na ópera. O show se torna para Nietzsche uma forma de vida, pois pela arte em seu estado de equilíbrio, opera como uma vontade, um anseio, um querer viver, isto torna a vida capaz de ser vivida, é como uma forma de melhor ver a vida metafisicamente, em suas várias transformações, mudanças de sentimentos. Torna-se uma brincadeira, um jogo entre Apolo e Dionísio, que se unindo torna a vida mais agradável, nos dando a ilusão de que algum dia a vida se torne melhor.
A arte era uma forma de expressão do povo livre, a comunidade que podia falar criticar, vivenciar os fatos ocorridos em sociedade, debatendo os problemas em conjunto para chegar a uma solução, isso seria ótima para a modernidade como diria Nietzsche. A participação da população é fundamental para o aperfeiçoamento e desenvolvimento da arte, somente com isso ela voltará a aproximar-se ao conceito utilizado pelos gregos, como afirmação da vida, a beleza na forma de apresentação em palco, a vivencia da comunidade nos fatos apresentados, para então se tornar a expressão do povo livre ocorrendo a partir daí a volta dos deuses que equilibram os impulsos, ou seja, sentimentos que nos fazem viver e apreciar a bela forma que é a vida.
Quero ressaltar com esta tentativa de resolver o problema citado acima, que todos os artigos que procurei só pensaram no problema que acontecia na época moderna, Alemanha, não pensando, portanto que este problema é estado de vários outros países, esta é uma realidade que não só desrespeito à cultura alemã, mas também vista em todas as culturas, é uma problemática difícil de ser resolvida pelo fato da sociedade estar pouco engajada com a arte propriamente dita, a falta de participação e ignorância gera este grave problema, que, portanto não terá solução. Só pode haver solução com um trabalho incessante de uma revolução de valores passados a todos, uma batalha de muitas pessoas para buscar a verdadeira arte tida na Grécia antiga, que foi esquecida durante a miscigenação de culturas que não estavam preocupados com o bem da população e sim o bem individual e próprio. O que eu quero retomar é o fato de pensar a arte de um modo para resolvê-la, reformulá-la a partir dos conceitos apresentados por Nietzsche, que levanta a possibilidade de visão dos gregos, ou seja, como estes viam a arte nos impulsos Apolíneo e Dionisíaco como uma forma metafisica ou forma de melhor conduzir, guiar, dirigir a sua vida em sociedade.   



Metodologia
O que utilizei para desenvolver a pesquisa foi à leitura da literatura primária onde me detive a escrever algumas partes do qual achei interessante e literatura secundária, onde fiz uma análise que as comparando cheguei a uma conclusão sobre a qual deveria defender.











Cronograma
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Leitura do livro “O Nascimento da Tragédia”.
Compreender a literatura primária.
Introdução à arte do geral ao particular.
Fazer a leitura dos 4 Artigos.
Apresentar os resultados técnicos.
Apresentação do artigo produzido.
Formulação do tema.
Analisar o Artigo 1.
Desenvolvimento das ideias do artigo 1.
Escolher qual o mais interessante para desenvolver as ideias. 
Formulação da referência.
Apresentação dos resultados obtidos.
Formulação do problema.
Analisar o Artigo 2.
Desenvolvimento das ideias artigo 2.
A partir deste artigo específico tentar argumentar.
Citar as citações ou paráfrases.
Apresentação em evento organizado.
Introdução ao tema.
Analisar o Artigo 3.
Desenvolvimento das ideias artigo 3.
Resolver o problema.
Expor a metodologia utilizada.
Apresentação do vídeo em forma de documentário.
Introdução ao problema.
Analisar o artigo 4.
Desenvolvimento das ideias artigo 4.
Explicar o que fez para resolução do problema.
Explicar qual a metodologia para compreensão dos textos.
Mostrar os resultados a partir do vídeo como uma forma de melhor expor o artigo.















Referências

Artigos
O Apolínio e Dionisíaco como manifestações da arte e da vida – Fernanda Belo Gontijo, revista Eletrônica do Grupo PET, São João Del-Rei, ano II, número II, janeiro à dezembro de 2006.

A influência de Schopenhauer na filosofia da arte de Nietzsche em O nascimento da tragédia – Rosa Maria Dias, cadernos Nietzsche 3, Rio de Janeiro, 1997, pg. 07-21.

Nietzsche e Wagner: Caminhos e descaminhos na concepção do trágico – Jair Antunes, revista Trágica: estudos sobre Nietzsche, Paraná, segundo semestre de 2008 Vol.1, nº2, pg. 53-70.

Nietzsche e o Renascimento do trágico – Roberto Machado, revista Kriterion, Belo Horizonte, nº 112, Dez/2005, pg. 174-182.


Livro: A Origem da Tragédia, Autor: Friedrich Nietzsche, Ano: 1948, Editora: Cupolo versão disponibilizada por www.ebooksbrasil.org